A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou mais duas propostas de mestrado da UFS: Gestão da Informação e do Conhecimento e Culturas Populares. O resultado saiu na última quinta-feira, 5.

Segundo Martha Suzana Cabral, coordenadora da proposta do mestrado profissional na área de Ciência da Informação, o curso é o primeiro do estado e surgiu a partir da demanda de estudantes formados, principalmente em Biblioteconomia, por uma formação continuada.

“A Ciência da Informação como um todo envolve os campos de Biblioteconomia, Museologia e Arquivologia, porém é uma área interdisciplinar. Então vamos encontrar profissionais de outros campos de conhecimento que dialogam com a Ciência da Informação, como Administração, Educação, Computação, Linguística e Comunicação. Acredito que muitos alunos vão se interessar por essa vaga”.

O novo curso, composto por oito docentes permanentes e dois colaboradores, possui concentração em "Gestão da Informação e do Conhecimento e Sociedade" e duas linhas de pesquisa: “Informação, Sociedade e Cultura” e “Produção, organização e comunicação da Informação”. Segundo a coordenadora da proposta, o lançamento de edital está previsto para o segundo semestre deste ano.

“A expectativa da comunidade é muito otimista em relação ao curso, por ser o primeiro da área em Sergipe de stricto sensu. Pela falta dessa continuidade na formação profissional, muitos membros egressos acabavam indo para outros estados, mas agora poderão conseguir essa especialização aqui mesmo em Sergipe”, afirma a professora Martha.

Culturas Populares

Outro curso aprovado pela Capes é o mestrado em Culturas Populares que terá como linhas de pesquisa “Artes Populares: processos analíticos, pedagógicos e criativos” e “Culturas Populares: política, memória e identidades”.

Para a coordenadora Alexandra Gouvêa Dumas, do Núcleo de Teatro da UFS, o mestrado representa, dentre outras coisas, o reconhecimento da diversidade cultural como eixo fundamental na consolidação de uma universidade democrática.

“Uma universidade que tem um mestrado voltado para práticas populares é uma universidade que se afirma em políticas de reconhecimento do povo negro, do povo indígena, ibérico e dos seus desdobramentos identitários e mestiços da complexa cultura brasileira. Refletir e produzir conhecimento sobre práticas populares no Brasil atual é um desafio necessário de resistência”.

O cronograma referente à primeira seleção de estudantes será divulgado em breve.

Com informações da Posgrap