A Universidade Federal de Sergipe ficou em 38° lugar entre as 195 instituições públicas e privadas do país avaliadas pelo Ranking Universitário Folha 2017. O curso de Filosofia ficou em 18° lugar entre os 150 analisados e o de Computação ocupou a 21ª posição entre 700 graduações. Os dados foram divulgados na semana passada.
Realizado desde 2012, o ranking utiliza os indicadores ensino, inovação, internacionalização, mercado e pesquisa como parâmetros para a avaliação anual. Neste ano, a UFS ficou em 68° no ensino; 15° em inovação; 52° em internacionalização; 48° mercado; e 42° em pesquisa.
Segundo Kleber Fernandes, da Coordenação de Planejamento e Avaliação Acadêmica da UFS (Copac), apesar de o ranking não ser um instrumento oficial de avaliação das instituições, ele é importante.
“As universidades federais trabalham de acordo com normas estabelecidas pelo MEC. Os indicadores que são produzidos pelas universidades são enviados para o MEC, que computa uma série de indicadores em que o principal deles é o índice geral de cursos. Esse ranking da Folha é uma iniciativa bastante interessante e é bom que tenha publicações desse tipo, mas eles não são indicadores oficiais, embora eles utilizem os dados da Capes”.
Filosofia
Mesmo não conhecendo os critérios utilizados pelo RUF, o professor Marcos Fonseca, chefe do Departamento de Filosofia da UFS (DFL), reconhece a importância dele para a comunidade acadêmica. Na avaliação deste ano, o curso de Filosofia ficou em 18° lugar entre os 150 analisados.
Marcos acredita que essa colocação é muito relevante, principalmente se for considerado que o curso ficou à frente de outros mais tradicionais. “Isso é resultado de um trabalho duro por parte dos docentes, que têm se empenhado para aumentar a qualidade do curso”, ressalta.
O curso ficou em 8° em avaliação de mercado; 28° na qualidade de ensino; 14° em doutorado e mestrado; e 37° para professores com dedicação integral e parcial.
Computação
Outro curso da UFS bem posicionado no RUF 2017 foi Computação, que ficou em 21° lugar entre as 700 graduações do país avaliadas.
A sensação de orgulho e pertencimento tomou conta dos estudantes e docentes do Departamento de Computação da UFS (Dcomp). Ao falar sobre os próximos estudantes que irão ingressar no curso, Admilson Ribamar, chefe do departamento, afirma que eles podem ter certeza de que irão fazer um curso de reconhecimento profissional. “Isso faz parte da dedicação dos professores e técnicos e do empenho dos estudantes”, destaca.
O curso ficou em 41° em avaliação de mercado; 21° na qualidade de ensino; 85° em doutorado e mestrado; 51° no Enade; 49° para professores com dedicação integral e parcial; e em 19° para avaliação dos docentes.
Ascom
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