Na manhã desta quarta-feira (21), o Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) realizou na Reitoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS), um simulado operacional de incêndio. A realização do simulado visou atender ao plano de emergência da universidade e também dar início às ações preventivas, testando e avaliando os procedimentos de atendimentos e equipamentos disponíveis na instituição, para identificar possíveis melhorias operacionais.
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De acordo com o Chefe da Divisão de Segurança do Trabalho da UFS, Marcos Guedes, a comunidade acadêmica tem que aprender a lidar com as adversidades, e o simulado aproxima essas pessoas de situações poucos vividas no dia-a-dia, mas que importante de serem conhecidas. “Isso aqui é algo que pode acontecer em qualquer lugar, não só no ambiente de trabalho. O simulado nos deixa mais habilitados para agir em situações de emergência. A gente precisa valorizar as nossas vidas. E tendo essa noção, estaremos mais aptos para agir, caso venham a ocorrer situações como essas”, diz.
Para tornar o simulado mais real, o Departamento de Teatro da universidade, ficou responsável por treinar alguns estudantes para encenar vítimas de incêndio. Professores do curso acompanharam as reuniões e treinamentos com o capitão Geovan Lima, um dos responsáveis pela instrução e preparação para o simulado, para analisar o que podia ser feito, e ter uma noção de que maquiagem fazer nos alunos. “Aceitei o desafio e fiz uma convocação nas salas, para ver quais alunos estavam interessados em participar. Durante a preparação, nós nos reunimos algumas vezes para fazer testes de maquiagens, para analisar qual se adequava melhor a situação, e também para atender a demanda do capitão. Que seriam as fraturas expostas, as queimaduras de quarto grau, as asfixias. E obtivemos o resultado que foi visto hoje”, explica a professora de maquiagem teatral, Olivia Camboim.
O simulado também foi uma oportunidade para os estudantes de teatro colocarem em prática, o que veem em sala de aula. Como relata Mariana. “Ficamos numa grande expectativa, ainda mais por está no segundo período da faculdade, e ainda não ter tido a oportunidade de atuar. Ainda mais por ser algo gravado, com profissionais reais. É uma oportunidade única, pois estamos conhecendo como lidar com essas situações”, diz.
Para o reitor da universidade, Angelo Antoniolli, a preparação para situações de emergências deve ser constante, ainda mais em uma universidade onde existem, 30 mil alunos, 1500 professores, 1400 técnicos administrativos, uma grande comunidade acadêmica. “Nós vivemos num país com certa tranquilidade, não temos temporais, sinistros grandes, mas se estivéssemos num país como o Japão, essas ocorrências seriam freqüentes. Mas não é só isso que nos movimenta, é cidadania. Nós percebemos os acidentes e não sabemos como lidar com isso, esse conhecimento se faz preparando os cidadãos. Fazer com que as coisas estejam prontas para se algo acontecer”, afirma o reitor.
Segundo o coronel BM Fábio Cardoso, o simulado é um momento de treinamento, mas também o início de uma integração entre UFS e o Corpo de Bombeiros. “O corpo de bombeiros agradece muito essa parceria que o reitor está fazendo com a instituição. Possivelmente a partir do próximo ano, teremos mais ações integradas com a UFS. Sobre o simulado, agradecemos a todos, com esse simulado foi possível mostrar o quanto é difícil atuar em casos de emergência”.
Ascom CBM-SE