Nesta sexta-feira, 2 de outubro, teve início a retomada das reuniões do grupo de trabalho para a implementação da banca de aferição e heteroidentificação das cotas raciais na Universidade Federal de Sergipe.
Criado pela Portaria nº 663, de 4 de setembro, o GT surgiu em razão da necessidade de se apurar as denúncias de fraudes no acesso à UFS por meio das cotas e tem a função de estabelecer os critérios para o funcionamento das bancas de heteroidentificação nos processos de seleção vindouros, bem como nos de anos anteriores.
Um outro objetivo do Grupo é elaborar uma minuta de resolução para a institucionalização da comissão permanente de heteroidentificação nos processos da universidade.
O coordenador do GT, professor Roberto Lacerda, explica que este trabalho é de “importância crucial no processo de institucionalização, qualificação e efetivação das ações afirmativas da UFS, estabelecendo essa normativa que vai garantir sua aplicabilidade, a fim de que o programa cumpra com justiça a destinação de vagas a quem tem direito”.
Um outro benefício desse trabalho, segundo o professor, é pedagógico, pois ele “ pode reduzir a ocorrência de fraudes ao dar visibilidade ao maior rigor ao processo de acesso as vagas destinadas às cotas raciais por meio da verificação da autodeclaração nos processos seletivos da UFS".
A portaria dá 90 dias para a conclusão dos trabalhos do GT. Paralelamente, há três bancas de aferição instituídas e em funcionamento na UFS, uma para o Sisu 2019 e anos anteriores, outra para o Sisu 2020, e uma para o vestibular de Lagarto.
Ascom
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