Seg, 01 de março de 2021, 11:07

Projeto internacional implantado na UFS dissemina conhecimentos sobre saúde
A iniciativa tem um cunho de ações mundiais, tendo sido criada em 2003 na Universidade do Novo México

Representantes do projeto Echo tiveram a oportunidade de se reunir virtualmente nesta segunda-feira, 1º, com a reitora pro tempore da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Liliádia Barreto. O projeto, que em tradução literal quer dizer Extensão para Resultados de Saúde Comunitária, é um movimento para inibir o monopólio do conhecimento e ampliar a capacidade de fornecer as melhores práticas de atendimento para pessoas carentes em todo o mundo.

De acordo com a reitora, a iniciativa tem um cunho de ações mundiais, tendo sido criada em 2003 na Universidade do Novo México, de onde já foi estendida a vários países. “No Brasil, o Echos já tem forte influência em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Sergipe. A UFS foi contemplada com essa proposta e recebeu o apoio de uma equipe multiprofissional de professores dos campi Lagarto, Aracaju e São Cristóvão. A equipe tem trabalhado muito para viabilizar e potencializar a proposta”, informou.

“O programa visa à promoção da discussão sobre conhecimento em várias áreas. Aqui em Sergipe temos como projeto piloto o Campus da Saúde, um intercâmbio de experiências que trate a população, a comunidade carente, e que dê acesso aos serviços de saúde, de forma virtual, a lugares longínquos”, explicou Liliádia.

Os representantes do projeto, que participaram da reunião, reforçaram que esta intervenção de baixo custo e alto impacto é realizada ligando equipes de especialistas interdisciplinares com vários médicos de atenção primária.


Foto: Pedro Ramos
Foto: Pedro Ramos

Informações encontradas na divulgação virtual do projeto relatam que “especialistas orientam e compartilham seus conhecimentos por meio de aprendizagem baseada em casos, permitindo aos médicos de atenção primária tratar pacientes com condições complexas em suas próprias comunidades. O modelo Echo não é a 'telemedicina tradicional', em que o especialista assume o cuidado do paciente, mas em vez disso, o clínico mantém a responsabilidade de gerenciar o paciente”, aponta o texto.

Para a reitora pro tempore, a ideia é otimizar informações, garantir um serviço de qualidade e dar possibilidade de crescimento e produção de conhecimento via pesquisa e práticas de ensino que potencializem a área da saúde. “O programa também fornece dados na área da saúde, tem um link disponível no site da UFS, com vários subsídios dentro desses espaços virtuais para aproximação entre ensino e serviço”, destaca.

Sobre o projeto

O projeto Echo começou em 2003, oferecendo uma solução escalonável de baixo custo que aumentou a capacidade dos profissionais de saúde em comunidades carentes de fornecer cuidados de boa prática aos seus pacientes.

O modelo Echo usa tecnologia de videoconferência e software que permite conectar provedores em comunidades carentes com equipes de especialistas em centros regionais, nacionais e globais para colaboração e aprendizagem baseada em casos sobre temas e condições sociais urgentes.

A equipe do Projeto Echo treina e apoia parceiros centrais em todo o mundo sobre como usar o modelo Echo para desafios sociais prioritários. O Projeto é baseado no Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Novo México, em Albuquerque, Novo México, EUA, e em todo o mundo, formando e apoiando parcerias com mais de 250 organizações.

Andreza Azevedo

Gabinete da Reitora

Com informações coletadas em https://hsc.unm.edu/echo/


Atualizado em: Seg, 01 de março de 2021, 11:10
Notícias UFS