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Campanhas de fonoaudiologia são premiadas em congresso
Qui, 16 de outubro de 2014, 08:04
Campanhas de fonoaudiologia são premiadas em congresso
Campanhas de fonoaudiologia são premiadas em congresso
Professora Andréa Medeiros, do Campus de AracajuProfessor Rodrigo Dornelas, do Campus de Lagarto
A Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa) premiou quatro projetos da Universidade Federal de Sergipe (UFS), durante o 22º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, ocorrido em Joinville, Santa Catarina, entre os dias 8 e 11 de outubro.
Os projetos inscritos foram divididos em quatro áreas: Linguagem; Saúde Coletiva; Voz; e Motricidade Orofacial. Neste, o núcleo de fonoaudiologia de Lagarto conquistou o primeiro lugar, alcançando também o segundo lugar na área de Linguagem e Saúde Coletiva. Nesta, o Departamento de Fonoaudiologia de Aracaju ganhou o terceiro lugar, com um projeto coordenado pela professora Andréa Medeiros.
O prêmio Mérito e Excelência em Fonoaudiologia é concedido pela SBFa às pesquisas científicas e ações de extensão que promovam a contribuição dos profissionais de fonoaudiologia à sociedade. Além das campanhas premiadas (detalhadas a seguir), outros pesquisadores da UFS tiveram trabalhos científicos apresentados no evento (confira na página oficial).
ARACAJU: Campanha premiada e menção honrosa
O grupo de extensão coordenado por Andréa Medeiros promoveu a Campanha de Aleitamento Materno em Aracaju, que conquistou a terceira colocação no departamento de Saúde Coletiva do congresso.
A campanha realizou intervenções em grupos de mães nas enfermarias (alojamento conjunto e Unidade Canguru) da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Aracaju, Sergipe, enfocando a relação entre Aleitamento Materno e Saúde Fonoaudiológica. Além dos estudantes que integram o grupo, a ação teve a colaboração da fonoaudióloga Thaíse Barreto e demais profissionais da Maternidade.
Realizada durante o ano de 2014, a ação foi concluída com o “mamaço”, organizado pela Maternidade. Na ocasião, houve orientações às mães sobre aleitamento materno, incluindo a visita nas enfermarias e distribuição dos fôlderes disponibilizados pelo Conselho Regional de Fonoaudiologia da 4ª Região.
Além da ação premiada, Andréa teve outro projeto destacado no congresso: recebeu Menção Honrosa, no departamento de Motricidade Orofacial, para o “Estudo comparativo das idades gestacionais de recém-nascidos do Método Canguru submetidos à técnica Sonda-Peito”, referente à Pesquisa de Iniciação Científica desenvolvida na UFS com a participação dos discentes Mariana Mota Dória Maciel, Stella Andrade Alves e Rógeris Kayque Barreto do Nascimento.
Na ocasião, a pesquisadora também participou do lançamento do livro “Manual de motricidade orofacial”, do qual é uma das colaboradoras.
LAGARTO: Posição de destaque
Com uma campanha premiada em primeiro lugar, e outras duas alcançando a segunda colocação, o campus de Lagarto se destacou no congresso, mesmo com o pouco tempo de instalação do curso na cidade.
Dia de atenção à respiração oral
A campanha premiada em primeiro lugar foi realizada em seis municípios do interior sergipano: Lagarto, Salgado, Simão Dias, Boquim, Itabaiana e Frei Paulo. O objetivo foi promover a conscientização da população do interior de Sergipe sobre a respiração.
Com o alcance considerável de mais de 1.500 pessoas, a ação buscou conscientizá-las sobre as conseqüências da respiração oral. A partir da atuação de 34 estudantes do curso, o projeto desenvolveu diversas atividades:
- Distribuição de panfletos criados pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia;
- Elaboração de um vídeo (“Augusto na campanha da respiração oral”) e de um livro de histórias (“Respiração pela boca: não é brincadeira não”), divulgados na internet (Youtube, Facebook) e em oito escolas, nos turnos matutino e vespertino;
- Orientação, em diversos locais públicos, para a realização de auto-exame, alcançando cerca de 450 pessoas;
Campanha de Aleitamento Materno
Com o tema “Aleitamento materno: um ganho para toda a vida”, a ação – premiada em segundo lugar no departamento de Saúde Coletiva - buscou proporcionar interação entre a UFS/Lagarto, as instituições de saúde e comunidade, na promoção e prevenção da saúde materno-infantil, sensibilizando a população sobre as vantagens do aleitamento materno e do banco de leite materno. A atividade também promoveu a capacitação de agentes de saúde sobre a inter-relação da amamentação e saúde fonoaudiológica.
Na ação, estudantes de Fonoaudiologia e outros cursos do campus distribuíram panfletos – parte deles produzida pelo Banco de Leite, outros pelo Ministério da Saúde, e também elaborados pelos docentes do curso – durante as atividades.
Houve também palestras ao Grupo de Gestantes e profissionais da saúde da Maternidade de Lagarto, assim como a realização de testes relacionados ao aleitamento. Nas unidades de saúde, foi realizado o “Café com prosa”, priorizando a troca de experiências e informações. A campanha foi divulgada também nas rádios locais, com entrevistas de professores e profissionais da saúde.
1ª Campanha de linguagem da UFS/Lagarto
O objetivo da ação, segunda colocada no departamento de Linguagem, foi a promoção da saúde e do desenvolvimento infantil, em especial no aspecto da linguagem. Dessa forma, o enfoque foi para crianças de 0 a 5 anos, remetendo às instituições de educação infantil – estas surgiram, enquanto serviços sociais, em resposta às necessidades e aos direitos da mulher que trabalha.
Para que a participação de educadores e familiares seja realmente efetiva é preciso que eles tenham conhecimento sobre o desenvolvimento normal da linguagem e quais ações podem contribuir com esse processo. Buscando dar essa contribuição, o Núcleo de Fonoaudiologia promoveu a Campanha de Linguagem, optando como alvo as Creches Promotoras de Saúde, iniciativa da Organização Mundial da Saúde.
A iniciativa promoveu a capacitação de educadores na elaboração de ações educativo-pedagógicas, para promover o desenvolvimento infantil, em especial à comunicação e linguagem, através das atividades: atividades lúdicas com as crianças, elaboradas com a participação das educadoras; palestras para familiares e oficinas para educadores; fixação de murais informativos, com materiais confeccionados e distribuídos pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia; elaboração de uma cartilha de orientação sobre o desenvolvimento normal e desviante da linguagem em crianças de 0 a 6 anos de idade e atitudes que podem promover esse desenvolvimento saudável.