Participação de estudantes sergipanos foi destaque nacional
Quase cem estudantes do Ensino Fundamental, Médio e da Graduação receberam hoje, 29, medalhas e certificados da premiação estadual da XVII Olimpíada Brasileira de Informática (OBI). Coordenada nacionalmente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e, em Sergipe, pela professora do Departamento de Computação da Universidade Federal de Sergipe (DCOMP/UFS), Beatriz Trinchão Andrade de Carvalho, a competição tem como principal objetivo despertar nos estudantes o interesse pela computação.
Confira aqui as
fotografias da solenidade de premiação que aconteceu no Auditório da Reitoria da UFS.
De acordo com Beatriz Trinchão, na competição os alunos são submetidos a questões que envolvem raciocínio lógico, e em outra modalidade os desafios são voltados para a programação. “Os estudantes mais bem colocados recebem premiações nacionais e estaduais. Possuímos um projeto vinculado à Pró-reitoria de Extensão (PROEX) e através dele oferecemos cursos de programação para estimular estes alunos a permanecer na área e a desmistificar a computação”, explica a professora.
Esta é a nona edição da Olimpíada em Sergipe e o estado destacou-se nacionalmente como um dos que mais tiveram estudantes inscritos. Foram 3.501 estudantes participando das provas, o 4º maior número de inscritos no Brasil.
Para Beatriz, um dos desafios para os próximos anos é aumentar a participação das escolas públicas, principalmente as do interior do estado, nas Olimpíadas. Atualmente, segundo ela, para incentivar a participação, os estudantes da rede pública que conseguem uma boa colocação são homenageados na modalidade ‘Destaque no Ensino Público’. “A nossa meta é conseguir uma participação maior nos próximos anos para poder preparar e oferecer oportunidades para estes alunos que já se destacam”, afirma.
Outra questão apontada pela da professora é a participação das estudantes do gênero feminino na área da computação, o que, de acordo com ela, deve ser motivada. “Os cursos de Ciências Exatas como um todo carregam o estigma de serem considerados eminentemente masculinos. Sabemos, contudo, que a mulher possui uma capacidade de raciocínio relevante para qualquer área que ela deseje se empenhar”, incentiva.
Assessoria de Imprensa da Reitoria
Fotografias: Schirlene Reis (Ascom/UFS)