Acerto foi realizado entre a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proest), o Comando Local de Greve (CLG) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE)

Um acordo entre a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proest), o Comando Local de Greve (CLG) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) decidiu abrir para almoço o Restaurante Universitário (Resun) para os bolsistas de trabalho e residentes a partir desta terça, 21, das 12h às 13h30. A reunião ocorreu nesta segunda-feira, 20, pela manhã na Proest. O restaurante estava fechado por conta da greve dos técnicos-administrativos deflagrada no dia 8.

O pró-reitor Mário Resende “acredita que a abertura do Resun não fragiliza o movimento reivindicatório e reconhece o ato de grandeza do CLG ao perceber as necessidades dos bolsistas e residentes [àqueles que residem em moradias universitárias]”.

Para o Joseilton Neri, que está a frente do CLG, “o principal motivo do acordo foi o entendimento da importância em manter o serviço para os estudantes carentes, que teriam dificuldades em realizar suas atividades com o restaurante fechado”.

A greve

A paralisação dos técnicos-administrativos na UFS entrou nesta segunda-feira, 20, em seu 12º dia. Informação do site da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) do dia 14 mostra que 37 instituições federais de ensino superior estão em greve. Ainda segundo a Fasubra, o secretário de Recursos Humanos Duvanier Paiva disse haver disposição do governo para revelar as linhas gerais da política salarial no próximo dia 5 de julho.

Os principais pontos de reivindicação dos técnicos-administrativos, de acordo com o Sintufs, são os seguintes:

- campanha salarial emergencial (inclusão de recursos no orçamento 2011/2012 para reajuste salarial com piso de 3 salários mínimos e step de 5%);
- recursos para aprimoramento da carreira com propostas que resolvam a questão do vencimento básico complementar e reposicionamento de aposentados; racionalização de cargos;
- resolução do anexo IV, com ampliação de percentual horizontal para todas as classes; e
- isonomia salarial e de benefícios, a começar pelo executivo, por ser o menor salário do funcionalismo público.

Ascom
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