Mais de dois mil estudantes residentes da Universidade Federal de Sergipe serão beneficiados com três novos planos de ação ligados à assistência estudantil. O investimento – calculado em mais de R$ 2 milhões – tem como objetivo qualificar os núcleos residenciais do Programa de Residência Universitária (PRU), possibilitar a inclusão digital e subsidiar projetos vinculados aos auxílios Esporte e Cultura sem, contudo, alterar os auxílios já administrados pela instituição, uma vez que os novos auxílios terão a mesma natureza do principal auxílio ao qual o estudante está vinculado.

De acordo com o pró-reitor de Assuntos Estudantis da UFS, professor Mário Adriano dos Santos, essas ações são resultado de um estudo minucioso da realidade dos residentes universitários, que identificou a necessidade de intervenções e novos direcionamentos institucionais.

“Ao longo dos últimos meses, identificamos que muitos núcleos residenciais do PRU estavam fora dos padrões estabelecidos pela instituição e uma das ações é justamente fazer com que todas elas tenham um mesmo padrão para que os estudantes sejam devidamente acolhidos e possam se beneficiar, da melhor forma, da vida acadêmica. Assim, itens que antes não poderiam ser adquiridos, tais como máquina de lavar e colchão, passarão a ser permitidos em benefício da padronização atual do modelo de residência. Outro ponto a ser destacado dentro desses planos de ações é a inclusão digital. Nos dias de hoje, é impossível pensar num progresso acadêmico sem a utilização de internet e, devido os altos custos do serviço no país, muitos residentes estavam destinando grande parte do auxílio a essa demanda. Assim, teremos um recurso destinado a essa inclusão digital, que também favorecerá o estudante das residências estudantis”, explica Mário.

As bolsas e auxílios oferecidos pela UFS aos estudantes com vulnerabilidade social aumentaramem 2017.

No que se refere ao plano de ação destinado a subsidiar estudantes vinculados aos auxílios de Esporte e Lazer, o chefe da Coordenação de Promoções Culturais e Esportivas da UFS (Copre), Carlos Roberto Rodrigues Santos, explica que a complementação de custos é crucial para o rendimento nas competições.

“São muitos os casos de competições em que os estudantes precisam custear alimentação e alojamento, fora a utilização de materiais específicos para determinada apresentação ou modalidade. Beneficiar esses estudantes com os novos planos de ações, sem dúvidas, possibilita um maior compromisso com suas atividades e, conseqüentemente, um maior rendimento”, diz Carlos Roberto.

Para o reitor da UFS, professor Angelo Roberto Antoniolli, essas ações atenderão a uma demanda histórica da universidade, possibilitando aos estudantes novas perspectivas acadêmicas.

“Todas essas demandas foram estudadas criteriosamente pelo Serviço Social da Proest e atendidas dentro das possibilidades da instituição, ampliando as possibilidades de utilização dos auxílios já concedidos. Esses planos de ação visam melhorar as condições de habitalidade e de inserção digital dos estudantes, o que viabiliza melhorias bastante significativas no direcionamento de despesas e, claro, no rendimento acadêmico dos estudantes. É uma demanda histórica que foi desenvolvida e será acompanhada durante todo o ano de 2018”, salienta o reitor da UFS.

Segundo José Antônio Barreto, coordenador do Serviço Social da Proest, os estudantes serão comunicados sobre os novos planos de ações até o início de fevereiro, não sendo necessário nenhum tipo de cadastro, uma vez que seus dados cdastrais já se encontram atualizados na Proest.

“Todos os estudantes cadastrados nos auxílios da UFS serão notificados via email sobre os nossos planos de ações e de que forma todo o processo será feito. Estamos muito otimistas diante dos resultados”, explica o coordenador.

Os planos de ação serão executados durante o ano de 2018 sob a responsabilidade da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PROEST e, nas unidades do interior, direções dos campi. O acompanhamento será feito pelos setores de assistência estudantil de cada unidade, sob a supervisão da PROEST.

Jéssica Vieira

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