
Conscientizar as pessoas sobre a importância de repensar as relações humanas e introduzir a visão positiva de uma vida sustentável. Esse é o objetivo da exposição “Sementes da esperança: visões de sustentabilidade, passos rumo às mudanças”, que chega pela primeira vez no estado de Sergipe.
A mostra faz parte do projeto “Sementes da esperança”, uma iniciativa traduzida para seis idiomas e que já passou por 24 países. Sua realização é fruto da parceria entre a Soka Gakkai Internacional (SGI) e a Iniciativa Carta da Terra Internacional – Earth Charter Internacional (ECI) -, que visa a construção de uma sociedade mais justa, sustentável e pacífica.
Segundo Eurico Leite Lisboa, relações públicas da Associação Brasileira SGI (BSGI), a organização tem o pensamento de que as pessoas tem um grande potencial e são capazes de transformar as circunstâncias para melhor a cada dia. Esta é a 17ª vez que o trabalho é realizado em solo brasileiro, já contando com a mostra sergipana.

“O trabalho reflete os princípios da Carta da Terra, principalmente no que diz respeito à aprendizagem, reflexão e empoderamento, princípio da liberdade. É instituir ao povo o direito de pensar e de decidir sua vida de forma organizada e que propicie condições melhores para a sociedade. É uma oportunidade de grande reflexão em torno da vida”, afirma Eurico.
A exposição
Com programação semanal que vai das 9h às 21h e aos sábados das 8h às 13h, a exposição segue até o dia 1º de junho no Centro de Vivência, campus de São Cristóvão.
A mostra reúne 40 banners que apresentam a história e a ideia do projeto de forma sequenciada. Ao final do tour, cada pessoa recebe um pacote de sementes de girassol. “A ideia é de que temos que ter um mundo melhor. Aqui as pessoas propõem ideias e levam a semente para plantar em casa”, explica Edileuza Gomes, monitora do projeto.

Ainda de acordo com Eurico, a parceria com a universidade foi pensada para coincidir com as comemorações pelo cinquentenário da universidade. “A UFS é uma instituição produtora de conhecimentos e já que este ano ela está completando 50 anos de atividades, a gente pensou em coincidir essa exposição nesse período comemorativo e então lançar esse apelo de reflexão social e acadêmica para estudantes”, diz.
Wellington Cardoso é aluno do curso de Medicina e conheceu a exposição pela primeira vez. “Achei bem interessante porque é a nossa realidade. Hoje a gente tem que ter um foco para a sustentabilidade porque o mundo já não aguenta mais tanto descaso. Tudo que é da natureza é de suma importância, não só pra gente, mas também para as futuras gerações”, afirma o estudante.
Ascom
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