Com o intuito de apresentar as perspectivas do novo governo na área da saúde, incluindo nas universidades, e principalmente para os trabalhos da pós-graduação, a diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Camile Giareta Sachetti, apresentou o tema “Ciência, tecnologia e inovação em saúde: perspectivas para o SUS” em palestra na aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Saúde (PPGCS) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O evento aconteceu na sexta-feira, 22, no auditório da Didática VII, em São Cristóvão.
Para Camile, é de grande importância participar de eventos nas universidades. “Esse é o ambiente que tem tudo a ver com a ciência e tecnologia. Aqui que se produz geração de conhecimento, é aqui que se produz o desenvolvimento de novas tecnologias. Eu acredito que tem uma oportunidade enorme aqui dos alunos, junto com seus professores, desenvolverem inclusive a necessidades do SUS”.
Na palestra, a diretora explicou como foram abordados temas como o funcionamento do departamento de ciência e tecnologia no âmbito do ministério, como são definidas as prioridades de pesquisas e as oportunidades que o pesquisador brasileiro tem para participar desse fomento. Camile trouxe também o exemplo do plano estratégico de pesquisa clínica no país, além de apresentar medidas que o Ministério da Saúde vem desenvolvendo para melhorar o cenário do Sistema Único de Saúde (SUS).
A palestrante disse ainda que a perspectiva do SUS e a orientação do Ministério da Saúde, “é promover o acesso das tecnologias à população. A população precisa ter acesso, a gente precisa ampliar esse acesso e esse acesso precisa ser de forma sustentável para o SUS. Eu acho que isso é o mais importante. E a inovação, a ciência e tecnologia também precisam vir nessas perspectivas, a inovação é necessária”.
Para Lucindo Quintans, pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UFS (Posgrap), “a universidade traz um dos principais interlocutores dentro do ministério para discutir com nossos pesquisadores, quais serão as propostas futuras de chamadas públicas, quais são os direcionamentos pensados pelo Ministério da Saúde para a ciência”.
O pró-reitor explica ainda que, com essa informação, a universidade pode se preparar para desenvolver suas linhas de pesquisa. “Para que [a universidade] possa, assim, arrecadar mais recursos e desenvolver linhas estratégicas para resolver os principais problemas do estado na área da saúde”, ressalta.
A aluna de pós-graduação Paula Menezes fala sobre a relevância de encontros como esse. “Diante do cenário atual é importante que tenha alguém que venha representar o Ministério da Saúde e mostrar para a gente como é que está o cenário, como que a gente pode se programar para esses novos 4 anos que estão começando, quais são as estratégias que a UFS pode delinear na pós-graduação, para conseguir alavancar ainda mais”, ressaltou.
Ascom
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