Foi publicada na última segunda, 2, a edição 2019 do Anuário Socioeconômico de Sergipe. Publicação do Grupo de Pesquisa em Análise de Dados Econômicos, vinculado ao Departamento de Economia (DEE) da UFS, o anuário tem como autores os professores Luiz Rogério de Camargos e Wagner Nóbrega, do DEE, juntamente com Rodrigo Melo Gois, economista do Instituto Federal de Sergipe (IFS).
"A situação econômica do estado é grave e seus desdobramentos agudizam os problemas sociais. Sergipe sofre o revés do efeito arrasto criado pelo esgotamento dos últimos surtos de crescimento e do arrefecimento da parte da atividade econômica integrada à economia nacional. Esse quadro não é uma fatalidade, mas resulta de escolhas feitas ao longo da história, ao se construírem estruturas econômicas frágeis, durante surtos de crescimento promovidos pelo Governo Federal e por ex-estatais do setor produtivo. Com o início para janeiro de 2020 das atividades da termoelétrica e com a prometida exploração de petróleo em águas profundas e gás para o futuro próximo (todos pouco agregadores para a economia sergipana e sobre os quais a influência estadual é mínima), o estado retorna à mesma encruzilhada. Podemos escolher o benefício passageiro e o ônus futuro do arrasto econômico e social, trazidos com aquelas novas plantas industriais, ou endogeneizar aquele benefício e torná-lo permanente, de forma planejada, por uma Administração Pública repensada para atuar mais ativa, eficiente e eficazmente na economia", diz o resumo do anuário em seu editorial.
Com mais de 700 páginas, a publicação reúne informações-chave e análises sobre diversos aspectos sociais e econômicos do estado de Sergipe.
Ela é voltada para o público em geral, gestores públicos e privados e está disponibilizada para download gratuito em cafecomdados.com.
Departamento de Economia