Sex, 13 de maio de 2022, 09:24

Pesquisa de docente do DESL e PPGCAS aborda percepção dos neurologistas sobre a relação entre epilepsia e exercício físico
Estudo contou com com a participação de neurologistas de 15 países da América Latina
Lavínia Teixeira é professora do DESL e PPGCAS. Imagem: Josafá Neto/Rádio UFS
Lavínia Teixeira é professora do DESL e PPGCAS. Imagem: Josafá Neto/Rádio UFS

Estudos indicam que a prática de exercícios físicos pode reduzir as crises epilépticas, mas muitos neurologistas da América Latina não tem conhecimento das indicações do exercício físico para pessoas com epilepsia. Esta é a conclusão do Artigo "Neurologists' knowledge of and attitudes toward physical exercise for people with epilepsy in Latin America"(Conhecimento e atitudes dos neurologistas a respeito do exercício físico em pessoas com epilepsia, em tradução livre). da Professora Lavinia Teixeira Machado, do Departamento de Educação em Saúde (DESL) e do programa de pós-graduação em Ciências Aplicadas à Saúde (PPGCAS) do campus Lagarto. O estudo foi publicado na revista científica Epilepsy & Behavior.

A professora acredita que esta deficiência neste conhecimento possa estar relacionada ao não aumento do envolvimento de pessoas com epilepsia a prática de atividades físicas/esportivas. "Muitas pessoas com epilepsia têm medo de praticar exercícios, com receio de apresentar uma crise durante estas atividades, mas a gente sabe que o exercício físico regular melhora a qualidade de vida delas. Então, se o neurologista que acompanha aquela pessoa fizer esta recomendação, ela vai se sentir mais segura em participar de atividades físicas/esportivas", explica. Segundo a docente, um artigo publicado pela Liga Internacional contra a Epilepsia (International League Against Epilepsy), faz esta recomendação e sugere os tipos de atividades físicas para pessoas com epilepsia.

Participaram da pesquisa neurologistas do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

Além da professora Lavínia, assinam o artigo os pesquisadores Gilmar do Prado e Ricardo Arida (ambos da Universidade Federal de São Paulo), Emmily Sales (Santa Casa de São Paulo), Robson Gutierre (Universidade de São Paulo) e Jaime Carrizosa (Universidade de Antioquia, na Colômbia).

Ana Laura Farias

Campus Lagarto


Atualizado em: Sex, 13 de maio de 2022, 09:40
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