“Educação Não é Mercadoria!”, esta foi a temática abordada na mesa de debate promovida pelo Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH), na tarde desta terça-feira (10), no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (Adufs), no campus de São Cristóvão. A atividade integra o segundo dia de programação da “Semana de Acolhimento” para os calouros do semestre letivo 2022.2. O evento de recepção, realizado por todos os Centros que contam com novos ingressantes, encerra no dia 17 de janeiro.
Roberto Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) e da Central Única de Trabalhadores (CUT/SE), foi um dos participantes da mesa e explicou sinteticamente de que forma ocorre o processo de “transformação” da Educação em mercadoria. “A Educação é defendida como uma política universal que precisa ser garantida à todos e todas sem distinção. Entretanto, apesar de pública, a cada dia há uma disputa das empresas privadas pela Educação, através dos programas, materiais. O caminho para evitar isso é a gente continuar lutando pelo direito à Educação universal pra todos, a ampliação das vagas da universidade e desta forma ir garantindo esse direito, né?”, defendeu o professor.
Também colaboraram para a discussão da temática os professores José Correia Neto (coordenador geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica-Sinasefe/SE), Josefa Lisboa (presidente da Adufs) e Sandra Beiju (vice-presidenta do Sindicato dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju- Sindipema).
Além de debate, a programação do CECH contou com atividade cultural, a apresentação do Guia de Sobrevivência do Estudante e as palavras de boas-vindas da diretora do Centro, Silvana Bretas. “É um momento muito importante pros estudantes que adentram a universidade. Eles tiveram uma conquista muito importante e precisam ser acolhidos aqui. Pode ser algo simples, mas que pode também registrar toda a vida acadêmica que ele vai ter daqui pra frente, né? Essa é a nossa grande intenção”, comentou a diretora.
Helen Godinho, estudante do quinto semestre do curso de Pedagogia, prestigiou a programação. Ela se considera uma “caloura” da UFS por, em função da pandemia de Covid-19, ter vivenciado na modalidade remota quase que a totalidade do seu curso. “Quando nos vimos naquela situação que a gente não tinha quem efetivamente “segurar a mão” foi muito difícil. Quando passamos para o presencial foi muito melhor, pois me senti mais acolhida. Eu me senti vivendo a UFS de fato. Então hoje é um dia muito importante, pois eu estou me sentindo acolhida do jeito que inicialmente eu gostaria”, comentou a acadêmica.
Outros centros
Também no campus de São Cristóvão, o Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET) promoveu diversas atividades como uma visita guiada ao Museu da Física e um tour de visitação ao Centro Acadêmico de Física.
Apresentações sobre bolsas, auxílios e programas de monitoria disponibilizados pela UFS integraram a programação do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), dentre outras atividades. No campus de Itabaiana houve palestras, apresentação de programas como o PET, Pibid, Pibic e Residência Pedagógica, além de apresentações culturais.
Acesse a programação completa do acolhimento.
Ascom UFS
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