Dando continuidade às comemorações dos 55 anos da Universidade Federal de Sergipe (UFS), a instituição está realizando nesta sexta-feira, 5, o III Simpósio de Audiologia Infantil, com a participação de alunos do curso de Fonoaudiologia e áreas afins, professores, membros do Judiciário, de entidades representativas e gestores da UFS. A iniciativa, que acontece no auditório da Reitoria durante toda esta sexta, conta com mesa redonda, apresentação de painel, palestras e premiação.

O reitor da UFS, Valter Santana, esteve presente à abertura do simpósio. “Quero parabenizar a comissão organizadora desse evento, que abrilhanta muito as comemorações dos 55 anos da UFS, com a universidade participando por meio desse simpósio do processo de transformação da sociedade. Estamos oportunizando momentos para além do que é aprendido em sala de aula. Quero aproveitar para agradecer ao Ministério Público pela presença, ressaltar a sua importância em diversas ações da universidade. Quero dizer que estamos de abertas para entender e fazer com que efetivamente esses alunos, esses professores que aqui estão, toda a comunidade universitária, possam intervir na sociedade e fazer a mudança necessária para melhorar a vida das pessoas”, pontuou o reitor.

Um dos temas tratados pelo simpósio foi ‘Da Triagem Auditiva ao Diagnóstico Audiológico Infantil’, abordado pela professora Bárbara Rosa, membro do Departamento de Fonoaudiologia e presidente do Simpósio de Audiologia Infantil. “Estamos na terceira edição do simpósio. Para mim, que trabalho dentro da linha de pesquisa Audição há 15 anos, esse evento é de grande relevância, tanto para a comunidade científica quanto para o usuário final. Uma a cada mil crianças que nascem tem a deficiência auditiva, sabemos que o impacto da surdez na vida do indivíduo é muito grande, em toda a parte social, educacional, afetando a família da criança, então é preciso ter uma equipe preparada para diagnosticar essa criança, fazer a reabilitação precoce e minimizar os impactos na vida dela, chegando até, se for o caso, ao implante coclear”, ressaltou Bárbara.

Programação

“Hoje serão abordados aqui a triagem, diagnóstico, inovações tecnológicas, projetos desenvolvidos na UFS, em seu ambulatório de pesquisa e extensão, e estratégias inovadoras na parte educacional. Esse evento, dentro da programação dos 55 anos da UFS, abrilhanta o aniversário da universidade, porque o tema da audiologia impacta muitas pessoas”, lembrou a professora.

A Universidade Federal de Sergipe conta com uma comissão, presidida pelo vice-reitor Rosalvo Ferreira e que foi criada para tratar de todos os assuntos relacionados aos 55 anos da UFS. “É uma alegria imensa fazer parte dessa atividade, mantendo a UFS como uma universidade inclusiva diariamente. Existe a preocupação com a inclusão, com a participação efetiva de atores também externos, como o Ministério Público, órgão fundamental nessa interface entre a universidade e a sociedade sergipana. Estou como presidente da comissão dos 55 anos da UFS, é uma felicidade enorme ter como segundo evento da programação esse simpósio, é uma sensação de dever cumprido, porque essa casa muitas vezes representa a única possibilidade de inserção social, de inclusão, representando os diversos anseios da sociedade”, comentou o vice-reitor.

Gestores da UFS, alunos, professores e o presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Sergipe, Antônio Luiz dos Santos, também prestigiaram o simpósio. Além da fala da presidente do evento, foram abordados pela manhã Processamento Auditivo Central, Diagnóstico Eletrofisiológico no HU-UFS, Empreendedorismo, o painel Audição e Ciência na UFS e os projetos Telefonoaudiologia e Inovação e Tecnologia. A programação prosseguiu durante toda a tarde.

Andreza Azevedo - Ascom UFS

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