
No próximo dia 25 de outubro, a professora emérita da Universidade Federal de Sergipe, Beatriz Góis Dantas, receberá o Prêmio Anpocs de Excelência Acadêmica em Antropologia, promovido pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais.
“Estou honrada e muito feliz. No primeiro momento fiquei surpresa em face da magnitude do Prêmio de Excelência Acadêmica da Anpocs. Vejo assim, com muita emoção, o reconhecimento do meu trabalho, em grande parte desenvolvido aqui como professora e pesquisadora empenhada em fazer chegar à sociedade o que se fazia na UFS”, disse Beatriz.
A premiação, que busca reconhecer as contribuições acadêmicas, o impacto da produção intelectual e o trabalho institucional em prol das ciências sociais, acontece em Campinas-SP, no auditório da Unicamp, durante o 47º Encontro Anual da Anpocs.
Beatriz, que tem sido reconhecida nacionalmente por seus estudos antropológicos desde o mestrado, em 1982, que redundou no livro “Vovó Nagô e Papai branco: usos e abusos da África no Brasil”, pesquisou diversas manifestações folclóricas de Sergipe e se dedicou à etnografia indígena no Nordeste.

“O sucesso da nossa universidade é a competência técnica dos nossos servidores, dos nossos professores. E com muito orgulho a gente recebe a notícia desse prêmio muito importante, que reflete toda a competência da professora Beatriz e o reconhecimento pelo seu trabalho. Parabenizamos a professora pela sua trajetória, por todas as contribuições prestadas à nossa instituição, e por esse reconhecimento justo da Anpocs”, disse o reitor Valter Santana.
Falando sobre a sua alma mater, Beatriz disse que “a UFS foi a instituição à qual estive vinculada desde sua origem. Vi crescer e cresci junto com ela. Foi sob o guarda-chuva da UFS que fiz Mestrado na Unicamp, frequentei regularmente reuniões de várias entidades científicas, entre as quais a Anpocs”.
Ela conta que, na UFS, teve a oportunidade de “interagir com intelectuais destacados que alargaram meus horizontes e me permitiram produzir e dar ressonância à minha obra. Desse modo, a Universidade Federal de Sergipe é também partícipe desse prêmio”, concluiu.
Ascom
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