Qua, 13 de setembro de 2023, 11:15

Voluntários puderam realizar cadastro na UFS para doação de medula óssea
Ação aconteceu na quarta-feira no corredor entre as didáticas 1 e 2
Campanha foi realizada pelo Departamento de Farmácia da UFS. (foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)
Campanha foi realizada pelo Departamento de Farmácia da UFS. (foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) realizaram nesta quarta-feira, 13, um cadastro de voluntários para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). A ação ocorreu até as 17h, na UFS, no corredor entre as didáticas 1 e 2.

Os critérios para cadastro no Redome são ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Algumas outras complicações de saúde podem impedir a doação, portanto é necessário analisar cada caso isoladamente.


Ação aconteceu no corredor entre as didáticas 1 e 2. (foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)
Ação aconteceu no corredor entre as didáticas 1 e 2. (foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)

Uma das responsáveis pela ação na UFS é a professora Dulce Schimieguel, do Departamento de Farmácia. “Estamos fazendo uma campanha de captação de doadores de medula óssea e também convidando as pessoas para serem doadoras de sangue. Sabemos da necessidade daqueles que precisam do transplante de medula, são pessoas com leucemias, linfomas muito graves, que têm como única chance de cura o transplante de medula. Então, o cadastro aqui é simples, precisa trazer um documento, faz o cadastro, coleta 5ml de sangue da veia do braço e os dados do cadastrado vão para um registro nacional de doadores. Se houver a compatibilidade com a pessoa que está esperando um doador, aí o cadastrado é chamado pra doar a medula”, explicou Dulce.


Professora Dulce Schimieguel é a coordenadora da campanha. (foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)
Professora Dulce Schimieguel é a coordenadora da campanha. (foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)

“No contexto nacional a gente está inserido junto com o hemocentro, o Hemose, nas campanhas que fazemos para aumentar o número de doadores no banco nacional. O nosso banco nacional também tem a colaboração de bancos internacionais, então o cadastro feito aqui pode ser de uma medula doada até para fora do Brasil. É uma grande rede de colaboração que visa principalmente à manutenção da vida, de uma vida feliz e saudável”, complementou a professora.

Voluntários


(foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)
(foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)

Para o estudante Ualace Nunes, do Departamento de Farmácia, quanto mais doadores cadastrados, maior a chance desses pacientes encontrarem um que seja compatível com eles para o transplante. Ualace, além de auxiliar na campanha dentro da UFS, também fez o seu cadastro no Redome. “Realizei o cadastro, que é bastante importante, pois diversas pessoas que necessitam de um transplante não encontram doadores compatíveis. O número de doadores tem crescido nos últimos anos, só que ainda não é suficiente para suprir a demanda das pessoas que necessitam dessa doação, por isso é fundamental que se tente aumentar cada vez mais o número de pessoas cadastradas”, comentou o estudante.


Ualace Nunes é aluno do Departamento de Farmácia. (foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)
Ualace Nunes é aluno do Departamento de Farmácia. (foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)

Quem também aproveitou o espaço para fazer o cadastro na UFS foi a estudante do mestrado em Educação, Maria Aparecida Lopes. “Acho muito importante a gente se cadastrar como doador de medula, porque realmente são pessoas que precisam dessa doação para sobreviver, para ter uma vida melhor, para inclusive lutar pela vida, então eu acho que não nos custa nada tentar contribuir de alguma forma, com um pouquinho de vida, com um pouquinho de esperança para essas pessoas que estão necessitando”, declarou a mestranda.


Maria Aparecida Lopes cursa o mestrado em Educação na UFS. (foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)
Maria Aparecida Lopes cursa o mestrado em Educação na UFS. (foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)

O cadastro do futuro doador precisa ter endereço, e-mail e telefone atualizados, porque essa é a forma de entrar em contato. Após o cadastro e a coleta de 4ml a 5ml de sangue, será verificada a possível compatibilidade com o receptor.


(foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)
(foto: Evaldo Filho/Ascom UFS)

Os hemocentros regionais, conhecidos como bancos de sangue públicos, são responsáveis por cadastrar os interessados em se tornar doadores de medula óssea. Em Sergipe, esse trabalho é feito pelo Hemose. Os dados são agrupados em um registro único e nacional, o Redome, e o indivíduo pode ser voluntário para a doação de sangue, doação de medula ou de ambos, desejo que deve ser explicitado no momento do cadastro.

Ascom UFS

comunica@academico.ufs.br


Atualizado em: Qui, 14 de setembro de 2023, 15:02
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