Como parte do protocolo para inserção do camarão na alimentação escolar, a Universidade Federal de Sergipe, através do Departamento de Nutrição (Dnut), e do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (Cecane-UFS), em parceria com a Secretaria Municipal da Educação de São Cristóvão, ofereceu uma para capacitar merendeiras do município.
“O camarão é um alimento que faz parte da cultura alimentar do município de São Cristóvão e a sua inserção na alimentação escolar se torna importante para que os escolares tenham acesso a um alimento culturalmente importante e saudável do ponto de vista nutricional”, explicou a professora Michelle Garcez, do Dnut.
O evento reuniu 20 merendeiras durante a tarde do dia 22 de setembro no Laboratório de Técnica Dietética do Departamento de Nutrição e foi conduzido pela professora Michelle Garcez de Carvalho, professora do Departamento.
Além de ajudar a desenvolver novas habilidades culinárias, o objetivo da oficina foi capacitar os manipuladores de alimento para o correto manuseio do camarão e apresentar novas receitas, visando garantir “a oferta de um alimento seguro do ponto de vista microbiológico e maior aceitabilidade, por parte dos estudantes das escolas municipais, das preparações com camarões”, completa a professora.
Na oficina foram abordadas, por meio de metodologia participativa, técnicas culinárias com uso do camarão em receitas a serem ofertadas mensalmente aos escolares beneficiários do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Por ser causador de alergia alimentar em algumas pessoas, é importante que a manipulação do camarão seja feita de forma adequada, para evitar ou minimizar tais ocorrências.
Além disso, as organizadoras do evento avaliam que a inserção do camarão em uma região que tem uma vocação voltada para sua produção, como São Cristóvão, pode promover o desenvolvimento socioeconômico local.
Estão previstas mais oficinas culinárias com camarão para novas turmas de manipuladores de alimentos da rede municipal de ensino de São Cristóvão.
Uma questão legal
A legislação brasileira determina que a alimentação escolar deve promover, incentivar e dar acesso aos alunos a alimentos que façam parte da sua cultura alimentar. E a resolução que regulamenta o funcionamento do Pnae diz que é importante que os alunos tenham acesso a alimentos saudáveis e adequados para o seu desenvolvimento biopsicossocial.
Ascom UFS