Qui, 13 de junho de 2024, 17:29

Pela segunda vez consecutiva, UFS é a 2ª melhor universidade do Nordeste
O University Impact Rankings possui como critérios de análise os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU
foto: Adilson Andrade/Ascom UFS
foto: Adilson Andrade/Ascom UFS

A Universidade Federal de Sergipe foi ranqueada como a 2ª melhor do Nordeste pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o University Impact Rankings 2024 da Times Higher Education (THE). A UFS está classificada na posição 601-800, atrás apenas da Universidade Federal de Pernambuco entre as instituições nordestinas, e ocupa a 25ª colocação entre as universidades brasileiras.

De acordo com o reitor da UFS, Valter Santana, a consolidação desse bom desempenho é resultado do planejamento realizado para proporcionar um ensino de qualidade, aproximando cada vez mais a instituição da sociedade sergipana.

"A Universidade dialoga para entender as necessidades e os anseios da sociedade, e devolve, com ações que complementam a formação de nossos alunos, conhecimento novo para atender essas demandas. Então, isso é mais uma vez ratificado com esse resultado, demonstrando que a UFS cumpre a função de formar e cumpre o seu papel social de olhar para quem nos circunda, visando desenvolvimento científico, tecnológico, social e econômico", celebra o reitor.


Valter Santana é reitor da UFS. (foto: Adilson Andrade/Ascom UFS)
Valter Santana é reitor da UFS. (foto: Adilson Andrade/Ascom UFS)

O ranking possui como critérios de análise os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), visando medir o impacto das atividades universitárias. A UFS obteve destaque nos objetivos 8-Emprego digno e crescimento econômico, 16-Paz, justiça e instituições fortes, 3-Boa saúde e bem-estar e 17-Parcerias em prol das metas.

Para a coordenadora dos Observatórios Sociais da UFS, Patrícia Rosalba, a comunidade acadêmica tem trabalhado com temas importantes relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

“Nossa vinculação com a Agenda 2030 é muito evidente e potente. É muito importante para a nossa universidade ter esse reconhecimento porque efetivamente nossa universidade trabalha vinculada aos ODS, então nós trabalhamos aqui nos Observatórios Sociais, mas temos também diversas outras atividades, seja na pesquisa, ensino ou extensão, que desenvolvem ações ligadas a esses objetivos. Isso é extremamente importante e coloca a Universidade em um patamar muito alto de qualidade e compromisso social”, explica Patrícia.


Patrícia Rosalba é coordenadora dos Observatórios Sociais da UFS(foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
Patrícia Rosalba é coordenadora dos Observatórios Sociais da UFS(foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)

“Trabalhar efetivamente com os ODS é perceber a necessidade de impactar positivamente a população, buscando sobretudo a redução da desigualdade social e a constituição de uma sociedade muito mais equânime em todos os setores que formam esses objetivos e estão estabelecidas na Agenda 2030”, diz a coordenadora.

Os dados da UFS são coletados em 2023, referentes aos indicadores do ano de 2022, e enviados à avaliação pela Superintendência de Indicadores de Desempenho. O superintendente Kleber Oliveira destaca a melhoria sistemática da universidade ao longo dos anos. “Chegar ao topo não é tão difícil, mas se manter é a questão. E isso mostra que todos os nossos crescimentos foram robustos e verdadeiros, baseados em resultados. Nós temos todo o suporte que garante que os serviços sejam prestados e uma prova é o nosso recredenciamento institucional, que atingiu nossa máxima”


Kleber Oliveira é superintendente de Indicadores de Desempenho da UFS. (foto: Adilson Andrade/Ascom UFS)
Kleber Oliveira é superintendente de Indicadores de Desempenho da UFS. (foto: Adilson Andrade/Ascom UFS)

“A gente pode entender que o bom desempenho da universidade é resultado do ensino, da pesquisa e da extensão e, no suporte disso tudo, temos planejamento, administração e manutenção da universidade, garantindo a infraestrutura necessária. Não se consegue gerir nada, sobretudo no serviço público, se não tiver monitoramento sistemático”, afirma Kleber.

O superintendente ainda ressalta que a UFS tem o potencial para seguir avançando e se tornar a melhor do Nordeste no ranking. “Criamos na universidade a cultura dos indicadores e isso é muito bom. Nossa equipe coleta os dados junto às unidades e às várias bases de dados anualmente. É muito trabalho, mas vale a pena porque mostramos ao mundo a nossa qualidade. Agora é questão de tempo para chegarmos em primeiro lugar. Se continuarmos mantendo essa tendência de organização, foco e capacidade de convencimento das unidades, mostrando que não há outro objetivo a não ser o bem-estar institucional, continuaremos crescendo”.

University Impact Rankings

O University Impact Rankings é elaborado há seis anos pela revista britânica Times Higher Education (THE). No total, foram avaliadas este ano 2.152 universidades de 125 países/regiões.

A UFS vem progredindo ano a ano na avaliação. Em 2021 a instituição era a 5ª do Nordeste e a 28ª no âmbito nacional; no ano seguinte, 2022, saltou para a 4ª posição no Nordeste e a vigésima quarta no Brasil; em 2023 alcançou a melhor colocação na região Nordeste com a 2ª posição e foi a 22ª melhor do Brasil. Em 2024, repete a 2ª colocação do Nordeste e ocupa a 25ª posição no país.

Letícia Nery - Ascom UFS


Atualizado em: Sex, 14 de junho de 2024, 11:25
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