Seg, 16 de setembro de 2024, 08:57

UFS capta 270 doadores de medula óssea em campanha “O amor está na veia”
Campanha acontece há oito anos, mas esta é a primeira vez que a captação de sangue foi realizada na universidade
Evento aconteceu na Didática 6. (Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
Evento aconteceu na Didática 6. (Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)

O pátio da Didática 6 do campus de São Cristóvão esteve repleto de estudantes, técnicos e docentes na manhã da última sexta-feira, 13. A abertura da oitava edição da campanha “O amor está na veia”, em parceria entre a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), aconteceu às 9h e seguiu durante todo o dia, até às 17h, com doação de sangue, cadastro de doadores de medula óssea e palestras sobre o tema. Ao todo, 172 doadores de sangue passaram pelo local, além de 270 pessoas terem se cadastrado para doação de medula.


(Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
(Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)

Para o vice-reitor da UFS, Rosalvo Ferreira, esta é uma ação de solidariedade e saúde pública. “Isso tem um valor enorme para a instituição, porque nós estamos recebendo e ao mesmo tempo fazendo uma doação. Os alunos, os técnicos, os professores, toda a comunidade universitária, vai fazer um ato em prol do outro. Isso é muito inspirador”, afirmou.


Rosalvo Ferreira é vice-reitor da UFS. (Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
Rosalvo Ferreira é vice-reitor da UFS. (Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)

A professora do Departamento de Farmácia (DFA) Dulce Marta Schimieguel, coordenadora do evento, compartilhou que esta é a primeira vez que a captação de sangue foi feita na universidade. “Em campanhas anteriores, nós fazíamos o cadastro dos doadores de medula e a pessoa ia até o Hemose doar sangue. Desta vez, nós conseguimos trazer o Hemose para cá. Nosso objetivo é cadastrar pessoas para a doação de medula, para os pacientes que precisam de um transplante, como portadores de leucemia ou linfoma. Já a doação de sangue é necessária, pois o Hemose atende a todas as necessidades de transfusão sanguínea, tanto de pacientes da oncologia quanto pessoas que passarão por outros tipos de cirurgia”, explicou a professora.


A professora Dulce Marta Schimieguel é coordenadora do evento. (Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
A professora Dulce Marta Schimieguel é coordenadora do evento. (Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)

Bruna Alves, estudante do sétimo período do curso de Farmácia, compõe a vasta comissão organizadora do evento. Para ela, toda a logística necessária para a campanha ganhar vida valeu a pena. “A equipe do Hemose chegou às 7h30 da manhã. Nós, da UFS, ficamos responsáveis por agendar as salas, o auditório, providenciar os lanches e organizar as pessoas, o que eu acho que é o mais difícil, pois são muitas coisas diferentes acontecendo ao mesmo tempo. E apesar de alguns imprevistos terem acontecido, tudo correu bem”, compartilhou a discente.


Parte da comissão organizadora do evento; Bruna ao centro. (Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
Parte da comissão organizadora do evento; Bruna ao centro. (Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)

A praticidade de fazer a captação de sangue na universidade atraiu Matheus Fontes. O estudante de Fonoaudiologia já havia doado há algum tempo, mas afirmou que pretende fazer do ato algo recorrente. “Durante essa semana, alunos de Farmácia foram até uma sala em que eu estava tendo aula e divulgaram a campanha. Como já sou doador, me interessei na mesma hora. Se podemos ajudar alguém que está com um problema de saúde, por que não, não é?”.


Matheus Fontes é estudante de Fonoaudiologia da UFS. (Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
Matheus Fontes é estudante de Fonoaudiologia da UFS. (Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
(Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
(Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
(Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)
(Foto: Schirlene Reis/Ascom UFS)

Brunna Martins - Ascom UFS


Atualizado em: Seg, 16 de setembro de 2024, 09:25
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