A 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), marca o momento anual em que a sociedade e as instituições que promovem ciência no Brasil interagem. Na Universidade Federal de Sergipe (UFS), a última sexta-feira, 18, foi marcada por duas atividades deste evento: a 14ª Feira Científica de Sergipe (Cienarte) e a exposição Línguas e Biomas, ambas ocorridas no Centro de Vivência do campus de São Cristóvão.
Uma das quatro integrantes da Comissão Executora da Cienart, professora Raquel Freitag (DLE/UFS), compartilhou a premissa por trás de cada exposição. Além dela, também fazem parte da coordenação do evento, as professoras Eliana Midori (DQI/UFS), Zélia Macedo (DFI/UFS) e Márcia Attie (DFI/UFS).
“Na Cienarte, nós reunimos trabalhos desenvolvidos durante todo o ano nas escolas de educação básica de Sergipe, que foram selecionados e que são socializados com a comunidade para divulgação e premiação. Já a exposição Línguas e Biomas é uma ação que permite refletir sobre a importância da preservação do meio ambiente e como isso está ligado com a diversidade linguística", esclareceu a professora.
Alunos e professores do Colégio de Aplicação da UFS (Codap) também fizeram parte das diversas apresentações durante o dia. A estudante Kauanne Araújo dos Santos foi responsável pela pesquisa “Biomas e Diversidade Linguística”. “Minha experiência está sendo muito legal. É uma oportunidade única, porque a gente aprimora os nossos conhecimentos e também ajuda outras pessoas a enxergarem o mundo de uma forma diferente”, contou.
Além deste, mais de 120 trabalhos científicos da educação básica pública e privada do estado de Sergipe foram apresentados. Na supervisão de um deles, esteve o professor Carlos Alexandre, do Centro de Excelência 28 de Janeiro, da cidade de Monte Alegre. É a décima vez que o docente participa da Cienarte.
“A Cienarte, como costumo dizer, é a festa da ciência sergipana, porque nós, ao longo do ano, desenvolvemos projetos dentro das nossas escolas, participamos de feiras regionais, mas aqui é onde tem a amostra de todos os projetos que são desenvolvidos. É um espaço que oportuniza aos nossos estudantes mostrar sua criatividade, adentrar na iniciação científica e a perceber o quanto esse universo é rico de conhecimento e pode trazer benefícios ao longo da caminhada”, compartilhou o professor.
Antônio Lohan é um dos discentes do professor Carlos Alexandre no Centro de Excelência 28 de Janeiro. Para ele, participar pela segunda vez da Cienarte trouxe menos nervosismo e mais segurança nas apresentações. “Neste ano, eu vim com mais pessoas na minha equipe e, sendo sincero, me sinto bem melhor para me engajar e apresentar. Eu não tenho mais aquele medo que senti ano passado. E a experiência aqui na Cienarte é única. Sou muito grato aos meus mentores e a minha escola por estar fazendo parte desse evento”.
Para o reitor da UFS, Valter Santana, este momento promove e celebra a produção científica de todo o estado. “Neste momento, a casa que produz a maior parte da ciência sergipana abre suas portas. Ao organizar este evento, a UFS permite que os alunos da educação básica possam, em suas escolas, ter desafios plantados e, no processo de construção das respostas, ter uma melhoria no seu aprendizado".
Ascom UFS