A Universidade Federal de Sergipe (UFS) se destacou com duas importantes premiações no campo da Fonoaudiologia. A premiação ocorreu durante o 32º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (CBFa), realizado em São Paulo, no dia 30 de novembro. A professora Andrea Medeiros, do Departamento de Fonoaudiologia (DFO/UFS), recebeu o Prêmio Codas 2024, uma das mais renomadas distinções da área, pelo artigo "Protocolo MMBGR - lactentes e pré-escolares: exame clínico miofuncional orofacial". Já a pesquisa sobre o "Instrumento de Classificação de Risco para Distúrbios Miofuncionais Orofaciais (ICR DMO)" foi agraciada com uma Menção Honrosa pela evidência de validade baseada no conteúdo.
Andrea Medeiros, que desenvolveu o "Protocolo MMBGR", um exame clínico miofuncional orofacial voltado para lactentes e pré-escolares, destacou a importância do reconhecimento para sua pesquisa. O protocolo, criado durante seu pós-doutorado, é considerado um avanço na área e foi premiado por ser um dos artigos mais acessados na Revista Codas, uma das publicações científicas mais respeitadas e de acesso aberto na Fonoaudiologia. “Este protocolo é inédito no Brasil e um dos mais importantes para o diagnóstico e tratamento de distúrbios miofuncionais orofaciais em crianças pequenas. Fico muito feliz com o reconhecimento, pois ele validou a importância do nosso trabalho para a prática clínica e científica”, afirmou a professora.
Ela também destacou o impacto do prêmio para a UFS e o Grupo de Estudos e Pesquisas em Motricidade Orofacial (GEPMO), do qual faz parte. “Este prêmio reforça a qualidade da produção científica que realizamos aqui na UFS e a formação de novos cientistas. Nossos alunos, de iniciação científica a doutorado, estão diretamente envolvidos nesse processo, o que fortalece o vínculo entre ensino e pesquisa de excelência”, concluiu.
Herick Assis, egresso do curso de Fonoaudiologia da UFS, foi um dos estudante que recebeu Menção Honrosa pela apresentação do "Instrumento de Classificação de Risco para Distúrbios Miofuncionais Orofaciais (ICR DMO)", uma ferramenta inovadora voltada para crianças menores de seis anos. Criado com a orientação de Andrea Medeiros, o ICR DMO propõe um sistema de rastreamento para a identificação precoce de distúrbios miofuncionais orofaciais, um passo importante para a padronização do atendimento clínico. "Este prêmio representa um grande marco na nossa trajetória acadêmica. Ver o nosso trabalho sendo reconhecido por especialistas da área é uma grande motivação para continuar a pesquisa e o desenvolvimento de soluções que impactem positivamente a saúde da população", afirmou o egresso.
Além da professora Andrea Medeiros e do egresso Herick Assis, também participaram da pesquisa as egressas da UFS Êmily Oliveira e Juliana Santos; as discentes da UFS Geyse Rezende, Marcelle Dias, Hellen Silva e Vitória Vieira; além de docentes e discentes da Universidade de São Paulo (USP), do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Yan Lima – bolsista
Brunna Martins – Ascom UFS