O Projeto de Extensão “Promovendo a saúde e qualidade de vida de idosos em instituições de longa permanência após a pandemia da Covid-19”, do Departamento de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), acompanhou a situação médica dos residentes do Lar de Idosos Nossa Senhora da Conceição, em Aracaju . O projeto teve como objetivo analisar a saúde da terceira idade durante a pandemia que isolou o mundo.

A iniciativa realizou exames periódicos e ficou responsável por analisar, além de fazer o controle de algumas comorbidades. Ela fez o acompanhamento médico dos idosos em três fases, onde foi analisado se eles tinham anemia, alteração renal, diabete e dislipidemias.
A primeira fase do projeto aconteceu na pandemia da Covid-19, quando o mundo foi assolado pelo vírus, até aquele momento, desconhecido, SARS-Cov-2, que causou milhares de mortes e problemas de saúde, o que levou os estudantes da universidade, junto aos professores, a pesquisarem sobre o tema. Os idosos, público estudado, faziam parte do grupo de risco e possuíam um contato frequente com o público externo, já que os profissionais da instituição não residiam lá. A segunda, analisou a vacinação e a imunidade deles para o vírus. Na terceira e última fase, os estudantes retornaram para realizar novos exames e acompanhar a situação dos idosos.
Segundo a professora e coordenadora do projeto, Dulce Marta Schimieguel Mascarenhas, ele foi fundamental e proporcionou experiências importantes para os alunos.
“Para os estudantes, foi um projeto fundamental, tanto tecnicamente, que eles aprendem a desenvolver muitas habilidades, tanto a coleta de sangue, o contato com os idosos, como conversar e interagir, depois a parte prática aqui no laboratório, como fazer os exames, como fazer um laudo, porque nós entregamos todos os laudos para esses idosos, e essa parte técnica, eles aprimoram muito o conteúdo que eles já tiveram durante a graduação”, explicou a coordenadora.

O projeto contou com a participação de dois bolsistas, três voluntários e estudantes que fazem parte do laboratório de Farmácia. O estudante de farmácia Khalil Lima, participante do projeto, relatou que a iniciativa é uma forma de devolver para a sociedade o investimento feito na universidade.
“É uma forma de a gente devolver para a sociedade tudo que aprendemos aqui, até porque a sociedade investe na universidade e a gente tem esse papel de devolver todo o conhecimento que a gente adquire. A extensão que fizemos com os idosos teve um papel importante porque essa população é muito deixada de lado. E o fato de termos ido lá, não só ter feito os exames, mas ter um cuidado com eles, ter se importado realmente, porque de certo modo eles se sentem sozinhos, agregou bastante para mim, como pessoa e como profissional”, contou o estudante.

A universidade, com objetivo de ajudar a comunidade ao seu redor e vencer muito além dos limites físicos, contou com a parceria do proprietário do Grupo Farmac, Douglas Pereira, que disponibilizou reagentes e alguns equipamentos para o que projeto alcançasse o objetivo esperado..
Ascom UFS