Palestra ocorreu na última sexta-feira, 26, no campus de São Cristóvão
Kate Whiston, gerente de Recrutamento Internacional da Keele University, do Reino Unido, realizou palestra na última sexta, 26, sobre o programa Ciência sem Fronteiras. O encontro aconteceu em sala da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFS (Posgrap), no campus de São Cristóvão, e teve o intuito de apresentar a instituição aos graduandos interessados em realizar intercâmbio, uma vez que poucos optam por países de língua inglesa. De acordo com a palestrante, há apenas três brasileiros estudando em sua universidade pelo Ciência sem Fronteiras.
O estudante de Engenharia Civil da UFS Uilian da Rocha Albina foi um dos ouvintes da palestra. “Consegui tirar muitas dúvidas e abrir a mente para muita coisa, como procurar a universidade certa para ir, por exemplo. Também peguei uma visão de como é a Universidade de Keele”. Uilian pretende ingressar em uma universidade estrangeira em setembro de 2013, mas, para isso, ainda não sabe como fará para administrar os créditos, já que estará concluindo o curso e um dos critérios previstos no edital do Ciência sem Fronteiras é ter menos de 90% dos créditos cursados.
Renata Mann, da Coordenação de Assuntos Internacionais e de Capacitação Docente e Técnica da UFS (CICADT), diz que a vinda da palestrante aconteceu em decorrência de parcerias de pesquisa entre docentes da Keele University e da UFS. “A Kate Whiston veio fazer uma visita a Sergipe, e como já existem algumas ações de pesquisa entre docentes daqui da universidade e docentes da Keele, ela se ofereceu para falar sobre a instituição que ela representa e sobre as relações com o Ciência sem Fronteiras”.
O Ciência sem Fronteiras, que promove mobilidade acadêmica internacional desde a graduação até o pós-doutorado, é um programa promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Ministério da Educação (MEC). Saiba mais aqui.
Conheça a experiência de estudantes da UFS no Ciência sem Fronteiras.
O TOEFL
De acordo com a CICADT, a UFS está se preparando para se tornar uma instituição aplicadora do TOEFL [Test of English as a Foreign Language ou Teste de Inglês como uma Língua Estrangeira]. O teste é feito para certificar a proficiência em língua inglesa e é exigido pelos Estados Unidos e Canadá àqueles que querem ingressar em algumas universidades. Segundo a equipe responsável, o laboratório onde os testes serão feitos deve ser validado já no próximo mês.
“Além de ter o teste, a gente vai poder identificar aquelas pessoas que têm interesse, e então poderão ser criados grupos de estudo para o treinamento dos interessados”, afirma a coordenadora da CICADT Renata Mann.
Segundo ela, a partir da aplicação do teste na universidade, estratégias de preparo dos estudantes na língua inglesa como cursos preparatórios e testes de nivelamento poderão ser pensadas. Essas medidas estão em consonância com o projeto do MEC “Inglês sem Fronteiras”, que oferecerá cursos de inglês on-line, uma vez que a falta de domínio dessa língua é um dos maiores entraves para estudantes que almejam fazer intercâmbio.
Ascom
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